quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Da necessidade de deus

Acho que todo mundo já pensou sobre isso (pelo menos eu penso muito! haha). Qual a origem das religiões? Por que, de repente, as pessoas começaram acreditar num ser superior que controla o que se passa no mundo terreno? Bom, deve ter uma explicação bem bonita para esses questionamentos baseado em descobertas históricas, documentos, papiros e hieroglifos. Mas gosto muito da minha teoria e vou compartilhá-la!


"Em um tempo longínquo, tão distante no tempo que é impossível mensurar, existiam doze sábios. Pessoas comuns, na verdade, mas que tinham um intelecto tão superior que decidiram ficar a parte do mundo e dos acontecimentos que lhe afligiam. Dessa forma, eles se deslocaram para um lugar ermo, no alto da montanha mais alta alcançável, um lugar onde podiam ver o mundo e refletir sobre ele em paz.
Em sua época, o mundo passava por muitas mudanças, muitas adaptações. O homem estava pondo em prática como nunca seu egoísmo inerente e seu instinto belicoso. Os homens esqueceram a dádiva da razão e agora agiam por puro e simples impulso e ódio.
Vendo isso, os sábios não puderam simplesmente assistir o mundo que conheciam e amavam ser destruído de forma tão abrupta e incoerente. Decidiram agir, só não sabiam ainda como conter a natureza selvagem do ser humano. Anos se passaram, décadas e nenhuma solução. Até que o sábio mais antigo e ao mesmo tempo mais moderno percebeu o ponto fraco do homem: despojado de razão a única vulnerabilidade lógica é a própria mente! Resolveram atacá-la.
Durante um ano e um dia eles debateram e registraram seu método. Criaram uma verdadeira mitologia, com seres que estavam acima da compreensão humana e que puniam quem não seguia sua cartilha, mas também agraciavam se tratados da forma correta. Os sábios atribuíram valores éticos, morais e um esboço de valores cívicos nos seus textos. Também constava exemplos de desgraça e ruína para os hereges. Ao fim do processo os sábios tinham em mãos a matéria prima de todas as mitologias do mundo e dos livros sagrados atuais.
De tão iluminados, os sábios descobriram uma forma de inserir e doutrinar os homens de acordo com seus valores. Demorou, mas o mundo enfim viveu um período de paz e harmonia, motivada em muito pelo medo, mas esse foi um mal infelizmente necessário.
Os sábios, há muito, estão mortos, mas seu legado marcou a humanidade. Não pela paz ou harmonia, mas pela necessidade de um deus! A maioria dos homens dependem dos deuses criados para sua própria existência. Impossibilitados psicologicamente de enfrentar o mundo, os homens agora depositam todos os seus medos e anseios nesses seres sem corpo. Covardes? Talvez. Mas fomos induzidos a isso. Há muito tempo."

É uma ideia bem infantil, sim, mas que me faz refletir muito sobre a existência de um poder que move o mundo, de um deus onipresente e a necessidade que as pessoas tem dessa crença (me incluo). É quase assustador. Mas no fim deus nada mais é que um truque de nossa própria mente. Sei lá.

domingo, 4 de agosto de 2013

Sobre espiritualidade

Esse é um dos tópicos que sempre quis tratar e ao mesmo tempo que tive maior relutância. É um assunto altamente difícil de ser explanado, pouco palpável e incansavelmente polêmico e sei que não tenho cacife para escrever sobre algo tão profundo. Afinal, pouquíssimas pessoas sabem exatamente no que acreditam. Algumas que se dizem católicas, protestantes, ateístas ou seja lá o que for, sequer sabem o que essas correntes religiosas significam!

Pra começar a discussão, é importante saber distinguir religiosidade de espiritualidade. Rigorosamente, a primeira diz respeito a uma corrente filosófica atrelada a uma instituição religiosa, que envolve rituais formais, costumes e supostamente conduzem à espiritualidade. Já a espiritualidade é algo mais amplo, livre de costumes, rituais e instituições, algo como o seu sentido particular da vida, sua crença de como a vida é - ou deveria ser.

Particularmente, sou avesso a qualquer prática de religiosidade. Apesar de algumas correntes religiosas como o hinduísmo, budismo e taoismo, por exemplo, despertarem curiosidade e respeito, o legado dos cristãos, como instituição, marcaram negativamente minha concepção de religiosidade. Seja pelas contradições, seja pelas hipocrisias, seja pela corrupção, seja pelo fato de barrarem avanços nos mais diversos setores sociais.

Na contramão - ou não - das práticas religiosas, o chamado ateísmo vem tomando forma e força com o passar do tempo. São pessoas que não se sentem representadas por nenhuma religião ou simplesmente não acreditam nos seus fundamentos. O interessante é que o ateísmo tomou uma proporção tão grande que deixou de ser uma característica de uma pessoa que não acredita em um deus para se tornar uma instituição! É possível vislumbrar uma "igreja" ateísta num futuro próximo. Algo tão bizarro quanto parece: um líder ateu DOUTRINANDO seus fiéis. Nunca tinha me classificado como ateu, mas tinha certa simpatia. Hoje acho esse movimento tão podre quanto qualquer igreja.

Dessa forma me agarrei mais ainda no que acreditava ser a verdade - ou a filosofia que continha a maior parte da "verdade" - o agnosticismo. Contraditoriamente, o agnosticismo nem confirma nem nega coisa alguma a não ser devidamente comprovadas. E no âmbito das divindades não é diferente. Como não é possível ao homem provar ou não a existência de um deus, permanecemos na dúvida eterna.

Mas depois de muitas viagens que transcenderam os limites da razão agnóstica, comecei a ficar insatisfeito com o fato de uma filosofia simplesmente se eximir de confirmar ou negar qualquer coisa. A meu ver é uma filosofia insuficiente. Comecei a procurar novos horizontes, algo que refletisse minimamente o que eu achava coerente, que me completasse.

Achei essa filosofia no Deísmo! O deísmo crer num ser superior - um deus - que criou tudo que conhecemos, mas que não intervem de forma alguma nos assuntos terrenos. E para alcançar deus não é necessário ir a missa todo domingo, mas sim através da razão. Ou seja, a sabedoria leva a "salvação". Gosto de acreditar nisso.

Mas no fundo, bem lá no fundo, no âmago do meu ser sou um desgraçado que acredita que o mundo se resume a isso que temos contato, e que, quando morrermos, nada restará a não ser átomos aglomerados. Nossa consciência deixou de existir e nada mais faz sentido. É triste, de fato. E sou eternamente prisioneiro dessa crença e só a verdade, enfim, me libertará!


Resolvi marcar no meu corpo uma parte de mim que tanto me fez e continua fazendo refletir. No fim me resumo a isso: a simbologia da cruz, que remota a cultura pagã, representa o equilíbrio das forças da natureza, e, para o cristianismo, representa sacrifício e amor; a corrente partida traz uma conotação de liberdade alcançada; e, finalmente, a frase significa "A verdade vos libertará". Isso é o que acredito, isso é a minha espiritualidade.









No final das contas, é importante ressaltar que apesar me opor a qualquer forma de religião, nutro um respeito absoluto por todas elas. Cada uma guarda um pedaço das verdades do mundo.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Que delícia de juventude

Naquele dia, na última segunda-feira de fevereiro, fui de encontro ao meu destino às 9 horas da manhã. Eu e mais dois amigos que também haviam conquistado esse privilegio. E mantivemos-nos juntos. Sempre juntos.

Finalmente o evento começa, com promessas de discursos de figuras ilustres... Porém jamais escutamos uma só palavra desse discurso, eramos calouros mas não idiotas! Fodam-se essas pessoas pseudo importantes e vamos nos divertir! Afinal era nosso primeiro dia de aula. Fomos, obviamente, para um bar. É em ambientes como esse que tínhamos esperança de descontrair.

O ambiente estava muito foda, todo mundo querendo encontrar seu limite. Não existiu exceção! O álcool me deixou muito desinibido, falava alto, ria de me acabar, criava apelidos maliciosos e soltava cantadas duvidosas! Nesse clima percebi uma menina que estava timidamente sentada à mesa, fumando seu cigarro e curtindo o clima da sua forma. Ela tinha um piercing massa no nariz. Sentei ao lado dela e começamos a conversar alegremente. De repente começa a tocar Pitty! Além de tudo eu não estava nem um pouco sóbrio. Não pode ser diferente. Surgiu do fundo do meu ser a pior cantada da história, inspirada no refrão da música:
            
-Vamos equalizar?
           
No que ela surpreendentemente respondeu:

-Vamos!

Foi tão inusitado que eu nem acreditei na hora e tive que perguntar, “É sério?!”. Mas enfim, ficamos pela primeira vez ao som do rock alegre de Pitty.

Muitos fatos extremamente engraçados se sucederam a isso: esqueci o nome dela; depois de ter redescoberto, ainda errei a grafia; e, por fim, ainda paquerei com a melhor amiga dela! Incrivelmente, no fim tudo deu mais ou menos certo. Saí do bar pouco depois da hora do almoço e ainda fui beber mais um pouco no bar ao lado com meus amigos.
Este foi o primeiro dia de aula e também um dos dias mais engraçados e proveitosos!

Nas semanas que seguiram, raramente encontrava com a menina do bar e quando acontecia apenas nos cumprimentávamos, salvo pelas redes sociais, nas quais mantínhamos certo contato. Contudo, com o passar do tempo, espontaneamente, fomos nos aproximando; até que ficamos muito amigos. Conversávamos sobre tudo e passávamos muito tempo juntos. Depois de dois meses nossa amizade só fez crescer e ficou muito massa. Até que nos primeiros dias de maio começou a surgir um clima muito legal, conversávamos sobre relacionamentos anteriores e sobre o dia em que ficamos. Enfim, no dia 6 de maio, uma sexta-feira, ficamos novamente. E eu estava apaixonado e a vida era bela. Bom, o fim de semana passou tranquilo, conversamos muito pelas redes sociais. Na segunda-feira, na hora do intervalo das aulas, procurei-a pelo simples fato de vê-la de novo, abraçá-la, beijá-la e simplesmente ficar ao lado dela... Depois da aula almoçamos juntos e fiquei fazendo companhia a ela até a hora da sua aula de francês. À noite ainda trocamos algumas idéias pelas redes sociais da vida. Na terça, fui pra aula, por algum motivo, um pouco ansioso e inquieto. Algo não estava certo, eu estava sentindo isso. Mandei uma mensagem, “Tás aqui?”. Ela respondeu prontamente, “Não :*”. A partir daí meu dia ficou extremamente cansativo. Mas o pior ainda me aguardava. À noite recebo dela aquela famosa mensagem: “Quero falar contigo.”

Fudeu.

Confesso que essa noite foi uma das piores em muito tempo, demorei horas virando de um lado para o outro pensando em mil coisas, todas ruins. Finalmente dormi. Algumas horas depois acordei extremamente triste, sem saber o motivo pelo qual a menina que eu estava fissurado queria morgar comigo (nesse momento já não tinha mais esperanças de que fosse outra coisa). Finalmente cheguei à universidade. No intervalo das aulas mandei uma mensagem dizendo que estava disponível para conversar. Então ela veio ao meu encontro. Conversamos por alguns minutos, tempo suficiente para ela explicar que queria morgar porque me tinha como amigo e que não estava de fato gostando de mim a ponto de continuar ficando. Pediu para desculpá-la, que ela não queria que terminasse assim e que eu não mudasse meu jeito de ser com ela. Concordei, e prometi que não mudaria. Porém estava escondendo com muito esforço minha tristeza. Estava desconcertado, quase chorando. De fato, estava apaixonado.

Depois da aula eu, burramente, concordei em almoçar com ela. Puta que pariu, não era hora pra isso! Ela tinha acabado de dizer com todas as palavras que não me queria por perto. O que eu estava esperando?! Pra completar minha burrada, ainda fui estudar com ela na biblioteca. Pra que?! Além de não conseguir estudar, ainda agi como um completo mongoloide, quase um morto-vivo. Eu sou um animal mesmo.

Depois disso, nossa amizade ficou muito esfriada. Só depois de algumas semanas que voltamos a um estado aceitável. Não ao ideal, ao que era antes, mas estávamos caminhando para isso. Mesmo assim estava massa! Embora estivesse apaixonado, disse a mim mesmo que não ia fuder com nossa amizade de novo. Isso era mais importante que tudo, mais importante que meus desejos. Isso era fundamental. Não queria perdê-la novamente por nada. E sendo assim, segui minha vida.

Passou exatamente um mês quando aconteceu um fato que a abalou profundamente. No dia 6 de junho de 2011 a avó dela morreu. Era uma segunda-feira. Foi uma situação muito difícil para ela. Ela estava sobrecarregada, precisava dividir aquela dor. Dei todo o suporte possível, afinal ela se tornou uma das pessoas mais importantes pra mim no momento. Seu bem-estar era tão essencial quanto o meu. Eu estava disposto a fazer tudo para ajudá-la.

Nessa mesma semana, quinta-feira, 9 de junho, almoçamos juntos e depois pegamos o mesmo ônibus. Incontrolavelmente começou a surgir um certo clima novamente, estávamos meio que abraçados e trocando carinho. Eu estava tentando evitar essa situação por um bem maior que era nossa amizade, mas foi como tentar fazer com que o fogo não queimasse. Era muito bom, muito confortável... A viagem seguiu por mais algum tempo até que ela disse que tinha algo para me dizer, mas estava com vergonha de falar em voz alta. Então eu disse pra ela escrever no celular e me mostrar. E ela o fez:

“Eu gosto de estar contigo e, de fato, estou confusa sobre o que sinto por tu. Realmente não sei e não sei se deveria te dizer isso. Julguei justo. Agora estou com vergonha e não vou conseguir olhar direito pra tu. Tchau”

Depois de ler fiquei algum tempo sem ação, apenas sorrindo, ganhando tempo pra pensar. Até que decidi falar, pelo menos em parte, o que sentia por ela, mas externei também que não queria estragar nosso relacionamento de novo. Ela concordou. Eu continuei e disse que apesar desse meu temor, seria idiotice não ficarmos se o sentimento era recíproco. Ela concordou novamente. Ficamos.

Foi ótimo, vei... Eu estava apaixonado! E agora parecia que ela também tinha um sentimento forte. Ficar com ela era uma coisa tão natural e espontânea. Era lindo. Como algo assim poderia dar errado?

Achei que tínhamos voltado à situação do mês anterior, ou seja, que estávamos ficando. Triste engano.

No dia seguinte, sexta-feira, ela faltou à aula (pelo menos disse que tinha faltado). Também não a procurei, pra não ficar pressionando. Tentei seguir meu dia, mas não consegui, não estava à vontade. Minha cabeça só tinha lugar para aquela pessoa e onde ela estava naquele momento. Então resolvi voltar pra casa. Mas quando cheguei, meus pensamentos estavam de tal forma intensos na figura da garota que tive que externá-los urgentemente antes que me consumissem. Então enviei outra mensagem pra ela: “Queria estar contigo agora.”. Jamais foi respondida. Não tive mais contato com ela nesse dia.
            
Sábado chegou desesperançado e melancólico. E como sempre, meus pensamentos tinham um único foco. Meu coração gritava querendo algum contato. Seja ele qual fosse. Telefone, SMS, Facebook, MSN, qualquer meio! Mas ela decidiu sumir completamente, pelo menos, pra mim. Então no auge da minha agonia mandei minha segunda mensagem para ela, via Facebook: “Desaparece não! :\”. Mas continuei sem nenhuma resposta até o fim da noite, mais ou menos, às 22 horas, quando ela entrou no Facebook rapidamente, tempo apenas para eu perguntar se ela tinha recebido minhas mensagens e ela dizer que não. Depois saiu dizendo que estava com sono. Também fui dormir, mas com um péssimo pressentimento.

E no domingo minha aflição se justificou na forma de uma mensagem:

“Pra não haver mal entendido: nós não estamos ficando. Achei justo dizer isso antes. Não me entenda erradamente. :*”

E assim começou meu dia dos namorados.

Fiquei na mazela, sem vontade de fazer nada. Completamente desconcertado, novamente iludido. O que fiz? O que deixei de fazer? Não sabia ao certo.

Respondi a mensagem tentando novamente esconder minha tristeza e desapontamento.

“Recebi sua mensagem. Embora achasse que estávamos ficando, minhas mensagens foram em forma de preocupação e não de cobrança. Não me entenda mal. Mas tudo bem. Estou de boa, mas tu é muito confusa. Hehe :*”

Minha mensagem, como de costume, não foi respondida. Apenas à noite, pelo MSN, que voltamos a conversar. Ela disse que gostava muito de ficar comigo, mas que estava com um rolo sério. Despedi-me e saí. Fui dormir. Essa última tinha sido demais. Depois de criar tanta expectativa ela me diz isso. Como assim? Se continuasse conversando com ela ia falar besteira. Coisa que estava decidido a evitar.

No dia seguinte, aula. Fui pra universidade sem saber se queria encontrar com ela, se seria bom. Decidi não procurá-la, mas também não evitei o segundo andar. Deixei o destino decidir por mim. E ele decidiu pelo encontro. Acabamos esbarrando fatalmente pelos corredores. Ela demonstrava estar super de boa, fingiu que nada tinha acontecido. Não sabia mais o que pensar ou fazer diante daquela atitude. Mesmo sem querer, acabei falando com ela com frieza e indiferença. Foi barra...

Voltamos a nos falar via internet, ela falou que todo o problema foi o grude. “O que era pra ter sido aos poucos, foi muito pressionado.”. Depois de tudo, eu percebi que isso era verdade. É isso. Deixei pra lá.

Veio Julho. Durante esse mês eu finalmente me distraí um pouco. Fui pro interior, curtir um festival de música de uma semana, com um dos meus melhores amigos! Foi do caralho, conheci muita gente massa. Depois de tudo foi bom conhecer gente nova e esquecer as velhas. Foi um mês realmente ótimo.

Agosto e eu tava leve! Nada me abalaria, eu tinha certeza. Fui, como de praxe, pra o bar da universidade. De novo aquela festa! Muita gente massa, música melhor ainda, uma cerveja de leve e... E a menina do piercing estava lá. Alegre como sempre. Mas não. Nada me abalaria! Puff... A carne é muito fraca mesmo. Depois de uma conversa muito breve, um beijo. Sútil, leve, doce. Era uma segunda-feira, dia 8 de agosto de 2011.

Essa semana terminou do mesmo jeito que começou. Parecia ter alguma coisa ali, alguma coisa muito boa. Mas na semana seguinte ela some. Segunda-feira não veio pra aula, terça não respondeu minhas mensagens e finalmente na quarta acho que ela não aguentou mais. A gente sentou pra conversar. Ela me disse muita coisa que eu julguei que fosse uma das desculpas mais aleatórias para se acabar um relacionamento. Não aguentei. Dessa vez eu tinha que ser forte, o que tinha ali não podia ser felicidade, pelo menos não pra mim. Eu tinha que sumir. E sumi. O fim foi incrivelmente rápido e amargo. Nossa história acabou tão de repente que nem deu tempo de pensar. E pensar doía, melhor esquecer.

Hoje é 6 de setembro de 2011, meu aniversário.