"Ócio significa não fazer nada, e vem do latim otiu. Ócio representa, por exemplo, uma folga, um momento de contemplação, um descanso despropositado." Nesses raros momentos de abstração as ideias brotam de uma forma linda, inusitada, mas também, às vezes, destruidora, corrosiva.
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Apanhei merecidamente
Olhando para trás, lendo, lembrando, ouvindo, fumando. Bicho; bicho! Sério mesmo, vei. Tem que fazer um esforço fudido pra não glamourizar o sofrimento e os ambientes tóxicos. Mas caralho. Se a pessoa consegue sair desse disco... Vei, serião. A pessoa sai fudidaça de foda. Eu nunca me gostei tanto, me aproveitei tanto, me compreendi tanto. E isso me fez gostar muito mais das pessoas, aproveitar muito mais as pessoas, compreender as pessoas. Traumas me fizeram reconhecer o sofrimento no outro. Me solidarizar com o outro. Apoiar, suportar, levantar. Isso que é foda. Porque não é pra fazer isso, saca? Foi positivo pra carai, mas não é pra ficar dando esse valor pros momentos fudidos que a gente passa. Mas somos poços de contradição, não tem jeito. Foda. Um dia, recentemente mas em outro universo, um bicho muito querido me disse que se reconhecia como uma pessoa muito privilegiada; não identificou momentos traumáticos na própria vida. Bote fé, tá ligado? Mas é isso. Vários universos.
Intencionalidades
Este surfista poeta, tem um jeito doce na fala, mas não nos enganemos, ele é forte como um tubarão. E precisa ser revestido de gana, não é mesmo? Afinal, ele tem os sete mares para desbravar!
Não posso falar tão abertamente
Mas que bom que vivi tempos ásperos. Que bom que tive o privilégio de não sair ileso, mas poder continuar. E faço questão de pontuar que não intento em glamourizar o sofrimento ou, pior, tê-lo como condição necessária para atingir qualquer horizonte.
Mas é impossível não fazer a mesma leitura repetidas vezes: como realmente é impactante sair da zona de conforto; mas, por favor, que esse movimento não seja subestimado.
É importante que se observe as consequências dos nossos traumas para tentarmos ao máximo uma passagem fluída.
Fica difícil, porém, quando olhamos para trás e percebemos que já perdemos de vista o brilho de dias tranquilos. É isso.
Será que é isso?
Mas é impossível não fazer a mesma leitura repetidas vezes: como realmente é impactante sair da zona de conforto; mas, por favor, que esse movimento não seja subestimado.
É importante que se observe as consequências dos nossos traumas para tentarmos ao máximo uma passagem fluída.
Fica difícil, porém, quando olhamos para trás e percebemos que já perdemos de vista o brilho de dias tranquilos. É isso.
Será que é isso?
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