sem saber as perguntas, ainda não sei que respostas cabem.
e que evidências existem além das que trago no corpo e na memória?
provas vividas na pele e testemunhos silenciosos guardados no olhar.
quanto às flores, arrisquei alguns palpites:
a primeira, óbvia, para acender, puxar, prender e soltar.
a segunda para presentear no instante presente, mas efêmera, precisa ser vivida antes que o tempo leve.
a terceira exige paciência para se abrir, mas é bela exatamente pela raridade do seu processo — leve o tempo que for.
talvez, no calor do sol e na seiva da vida, floresçam as respostas, se revelem as evidências, e se abram as flores.
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